quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Tantas coisinhas miúdas

"SÃO TANTAS COISINHAS MIÚDAS"

Que nos fazem chorar
um amigo que diz não
justo aquele amigo
que nunca podia falhar

Só nos resta perdoar
pra ser maior que o erro
porque senão ele cresce
e transforma em desespero

Estenda a tua mão
eis que ainda é cedo
o Sol de outrora já foi
mas o de hoje nem se pôs

Vale tudo nessa vida
só não vale ficar só
que a lágrima sentida
seja a do "bem" maior!

Para meus aluninhos do 5ºano A,2009

Beijos da sua professora, no coração, sempre!

Rita Minuncio

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O monstro da biblioteca

O MONSTRO DA BIBLIOTECA

ESTA HISTÓRIA TEM COMEÇO
MAS FIM JAMAIS ELA TERÁ
POIS A CRIANÇA QUE LER
ESTE LIVRO
JAMAIS ESQUECERÁ

Na escola em que Pedro aprendeu a ler e escrever havia uma biblioteca
Onde todos não podiam ler.
Os livros ficavam trancados, todos empoeirados, nunca haviam sido tocados
AS crianças não viajavam no mundo da imaginação , viviam choramingando, e levando broncas então.
Até que um dia um livro, resolveu se rebelar. Saiu de seu lugar, escorregou de mansinho e caiu bem devagar.
E como imaginação é capaz de dar asas, o livro voou e saiu pela janela, encontrando um ar puro e a procura de mãos belas.
Lá se foi o livrinho, perdido qual passarinho a procura de seu ninho.
De longe avistou, um garoto a brincar, com um aparelho, um tal de celular.
Teve logo uma idéia e caiu bem do seu lado, pensou, desse menino eu serei amado.
Mas o menino não sabia que este livro era mágico. Tudo que ele ouvia em suas páginas era registrado. Como por encanto, o livro leu os pensamentos do menino ali abandonado.
Suas alegrias, suas tristezas, seus sucessos, seus fracassos.
E o livro tomou a forma do personagem ao seu lado.
Tornou-se um livro sem dono, um livro abandonado,tal qual o menor que estava do seu lado.
Uma vontade então, apoderou-se do menino, ir até a biblioteca bisbilhotar os livros.
Não sabia ele que ali, morava bem escondido, atrás de uma estante, um enorme perigo.
Era um monstro assustador, quase que devorador. Devorava tudo que no livro estava escrito, e engolia até manuscrito.
Já não havia palavras nem letras para contar histórias. O monstro havia a todas engolido.
Mas o menino, soube logo, ele era um pouco do livro. E sabia que deveria combater esse inimigo.
Pensou, pensou , pensou e descobriu que quanto mais pessoas lessem os livros, mais livros existiriam , e foi de disse me disse, que a biblioteca recebeu tanta gente quanto livro. E quanto mais se lia, mas o monstro se autodestruia .
Uma pessoa , um livro. Nova palavra existia, houve até acreditem,mudança de ortografia.
E foi tanto o sucesso, que esse menino se tornou, logo um homem sério, mas muito inovador.
Passou a vida escrevendo, virou um escritor.
A biblioteca existe e Pedro foi vencedor.
Mas vocês sabem quem era esse monstro, que impedia a leitura?
É só procurar na escola, se a sua biblioteca for morta e não houver um leitor.
Esse monstro pode ser.....blá, blá, blá, blá...um grande pateta.

Rita Minuncio

domingo, 27 de setembro de 2009

Só lobo cai em armadilha de lobos

Só lobo cai em armadilha de lobos. Quando decidi escrever sobre esse tema, me surpreendi com tantos textos que encontrei a respeito.Por que será que há tantos lobos caindo em armadilhas?
Um outro provérbio, de origem russa diz: " Se tiver no meio de lobos, uive como eles".
Será que todos os lobos que encontramos são lobos verdadeiros, ou apenas são ovelhas se fingindo de lobos?
Cresce a família dos lobos, mas os autênticos são poucos.
E as ovelhas disfarçadas permanecem caindo nas armadilhas dos lobos, porque são fracas demais, para se imporem como ovelhas e donas das suas verdades.
Nasce assim a sociedade de "lobos" com valores de ovelhas, caindo em armadilhas de lobos.
Quem quiser entender que entenda, pois um pingo é letra para quem sabe ler.

Rita Minuncio

sábado, 26 de setembro de 2009

Colhendo amoras

Não tem nada mais delicioso que colher amoras, numa manhã ensolarada como esta.
Exatamente uma xícara de amoras e a sugestão do dia:

GELÉIA DE AMORAS

1 xícara (chá) de amoras
1 xícara (chá) de açúcar refinado

Lave bem as amoras e coloque-as em uma panela, estando o fogo baixo.
Acrescente o açúcar e vai mexendo, até ficar no ponto.

Mas, voltando ao assunto, nada melhor que comer uma fruta colhida na hora, no pé. Eu, aprendi a comer frutas assim, e não acho tão saborosa a fruta que compro no mercado, feira, ou outro lugar.

Eis uma lista de frutas que sempre colhi do pé: tamarindo, jambolão, acerola,goiaba, manga,jabuticaba( bicuda e sabará), pitanga,amoras, pinha,laranja, tangerina,mamão.

Ah! Não tem comparação. Viver no interior, tem lá as suas vantagens, e uma delas é colher frutas no pé da "fruta".

Beijos no coração e que seu sábado seja tão saboroso quanto o meu está sendo.

Rita Minuncio

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O teatro na sala de aula

O teatro como estratégia de leitura, interpretação e socialização
traduz-se em momentos de:
leitura individual e coletiva
estudo do texto e dramatização
interpretação oral e silenciosa
introspecção e extrospecção
expressão corporal
expressão emocional
liberar tensões
compreensão
aceitação do outro (troca de personagens)
ensaio ( como me coloco no lugar do outro)
aprendizado
auto-estima
técnicas de leitura e expressão: exclamação, interrogação, afirmação etc
comunicação
integração e interação social

É uma arte completa.
Este ano, nós já desenvolvemos, a peça, O porquinho guloso, O Jornal Dorival e estamos preparando uma nova peça: Terra, fonte da vida.

O teatro na escola,permite ao aluno o desenvolvimento na socialização, criatividade, coordenação, memorização, vocabulário, entre muitos outros.

Rita Minuncio

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Todo tempo

Todo tempo do mundo
para sair da casca
e desvendar o mundo
(tartaruga)

Todo tempo do mundo
Para ir do jardim
ao outro lado do muro
(caramujo)

Todo tempo do mundo
para atravessar o deserto
armazenando água na corcova
(camelo)

Todo tempo do mundo
para equilibrar na ponta do pé
na sapatilha que elegantemente se eleva
(bailarina)

Todo tempo do mundo
para trazer seu calor
sem pestanejar ou culpar o Criador
(Sol)

Todo tempo do mundo
no tempo do Dono do mundo
que gira,gira,gira..

Rita Minuncio

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Matemática não é um bicho de sete cabeças

Em 2005, desenvolvi essa atividade com meus alunos do 5ºano. Foi numa semana de Ciências programada pela escola. Cada classe deveria apresentar um tema. Nós escolhemos "Matemática". Mas foi uma "MATEMÁTICA DIFERENTE".A matemática ensinada há milhares de anos atrás, exatamente no Egito antigo, às margens do Rio Nilo.
Nossa base de estudo, um livro intitulado: "MEU AVÔ, UM ESCRIBA" de Oscar Guelli.
Aprendemos, neste livro não só conceitos matemáticos como também um pouco dos hábitos e costumes do povo egípcio.
Conta-nos o autor, que os meninos egípcios estudavam até os 15 anos com o objetivo de se tornarem escribas. Sob um regime cruel e rigoroso, pois eram surrados com chicotes, eles aprendiam a calcular e escrever. Seu material escolar, uma tabuleta de barro cozido, e um estilete com ponta de ferro usado como lápis para escrever na tabuleta, seu caderno.
O turno diário de estudos iniciava-se ao amanhecer e assim seguiam até o pôr-do-sol.
Ser escriba era uma função importante no Egito e cabiam a eles anotar na tabuleta de barro cozido com o estilete de ponta de ferro, desde os contratos de casamento, a venda de casas, campos e escravos, as dívidas em dinheiro e os contratos do cultivo de palmeiras.
Também escreviam em papiros, feitos de uma planta que crescia às margens do Rio Nilo, onde os registros eram feitos com uma penas de taquara e tinta.
Como cita o livro, o ensino da matemática começava cedo, juntamente com o aprendizado da leitura e escrita. O sistema de numeração egípcio era baseado em agrupamentos representado por marcas, tipo bastão |.
O número 1 significava |, 2 || e assim até 9 |||||||||. Quando se obtia a quantia 10, eles trocavam as dez marcas: |||||||||| por U de cabeça para baixo , que indicava o agrupamento.

A multiplicação e a divisão egípcia usava um método de tabela, onde os números iam se dobrando, até seis vezes ou mais dependendo do valor do multiplicando ou do dividendo.
A tabela continha duas colunas, onde de um lado, se coloca sempre , tanto na divisão quanto na multiplicação, o número 1 e vai se dobrando na sequência:1 /2/4/8/16/32/64 etc. Na segunda coluna da tabela coloca-se o multiplicando, se for multiplicação ou o divisor ser for divisão e procede dobrando o número até o final de linhas das colunas, que é determinado pela primeira.

Na multiplicação, temos dois fatores, o multiplicando e o multiplicador.No caso da multiplicação do número 23 x 12, teríamos o 2ºfator, o 12 na 2ª coluna, primeira linha da tabela, assim: 1 | 12 .De um lado ficamos com 1/2/4/8/16/32/64 e do outro lado da tabela 12/24/48/96/192/384/768

1 12
2 24
4 48
8 96
16 192
32 384
64 768

Vamos procurar na tabela, na primeira coluna os números cuja soma corresponde ao 1ºfator , ou seja o multiplicando que é 23. Encontramos os números 16 + 4 + 2 + 1 = 23. Localizamos na tabela o número que corresponde ao 16(192),4(48),2(24) e ao 1(12). Fazemos a adição desses valores 192 + 48 + 24 + 12 = 276

A conta 23 x 12 tem como resultado o produto 276.

Na divisão, seguimos o mesmo processo. Calculamos o resultado de 657 : 5 ,onde 657 é o dividendo e 5 é o divisor, do seguinte modo. Na tabela, 1ª coluna, dobramos novamente o número 1. E na segunda, dobramos o divisor(5).Deste modo, obtemos a seguinte tabela:

1 5
2 10
4 20
8 40
16 80
32 160
64 320
128 640

A seguir, procuramos na coluna do divisor, que é a 2ªcoluna,os números cuja soma é o número 657, ou seja o dividendo. Encontramos o 640 + 10 + 5= 655. Localizamos na tabela os números correspondentes ao 640(128),10(2),5(1). A soma desses valores 128 + 2 + 1 é igual ao resultado da conta. Nem toda conta é exata. Neste caso há resto.

657:5 = 131 e o resto é a diferença entre 655 e 657. Não é fácil demais?

Ao calcularmos como os egípcios, ensinamos não só a dobrar o número, como também a fazer inferência matemática, localizando em tabela informações explícitas e implícitas.
Exercitamos o cálculo mental e descobrimos que a matemática não é uma matéria rígida em seus modos de aprender. Há várias opções para se chegar a uma solução, sem se tornar algo cansativo, chato, difícil,confuso. Procurar uma forma de ensinar que possibilite um novo olhar, faz com que as crianças se sintam vencedoras e se apaixonem por esse bicho de sete cabeças que não passa de uma nuvenzinha de fumaça que se esvai com o vento.

Esta foi a minha aula de hoje, pois encontrei o mesmo livro na biblioteca da escola e fiz dele, um objeto de conhecimento e de estratégias de ensino.

Rita Minuncio

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Indagações ou soluções?





A semana se inicia e de volta as aulas, sigo.
Ouve-se um pequeno alvoroço, é o barulho da saudade. Os amiguinhos se saudam, se beijam, se abraçam, e as vezes brigam numa explosão de boas vindas.
Em meio a tanta euforia,após o som da campainha, estamos a postos, para começarmos a aula.Quando o dia termina,após uma reflexão, volto para casa pensativa.Tal qual Sócrates, questiono. Procuro respostas e encontro soluções.
Pensei tanto sobre como funciona todo sistema. Cheguei a conclusão que a maioria dos dilemas, problemas futuros de um adolescente, adulto já passou antes pela escola, em nossas mãos.
O que me ajudou a refletir? O programa de sábado do Luciano Huck, quando recebeu a atriz Danieli Haloten, deficiente visual, devido a um glaucoma. Temos em nossa escola uma criança com esse diagnóstico. E pergunto, o que estamos fazendo para minimizar o seu sofrimento? Como prepará-lo para viver essa situação futuramente e não se sentir isolado, abandonado, vítima dessa deficiência visual?
Fui mais longe ainda, nas minhas indagações e nos meus pensamentos. E pensei, por que certos profissionais, como psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas,psicopedagogos,assistentes sociais, não estão vinculados à secretaria da educação, diretamente atendendo a rede escolar? Por que é necessário fazer encaminhamento, o pai ir ao posto de saúde, marcar consulta, isso no caso de haver vaga, para que essa criança receba o devido diagnóstico e comece a usufruir seus direitos tão falados no ECA.
Onde estão os profissionais que deveriam promover o bem-estar do aluno para que a sua aprendizagem ocorra dignamente?
Minha sugestão como professora,pedagoga e psicopedagoga, com 23 anos de magistério, lidando com crianças,é de que um novo horizonte se abra aos nossos olhos e que a escola seja o centro de todo projeto vizando o futuro das nossas crianças. Um centro onde pediatras, psicólogos, dentistas, assistentes sociais,fonoaudiólogos, terapeutas,fisioterapeutas, psicopedagogos, cada um em sua área mas todos pelo mesmo bem comum que é promover o desenvolvimento pleno da criança.Com certeza, atingiremos índice alto em todos os programas de avaliação do sistema escolar.

Rita Minuncio

domingo, 20 de setembro de 2009

Carpe diem

Bem perto do infinito
tudo parece esquisito
tão longe do positivo
beiramos o egocentrismo

Somos fagulhas vazias
de pensamentos sombrios
somos espelhos da alma
que em desencantos aflora

Esta é a vida que eu fiz
Mas não é a vida que eu quis
é um obscuro mercado
de compras e vendas sem fim

Perto do infinito
somos tão finitos
somos partículas menores
tentando ser bem maiores

Esta é a vida que eu fiz
Mas não é a vida que eu quis
Questionando meu ser
tento me conhecer

Há um bem em algum lugar
Há um mal querer noutro ser
Há um desejo constante
Que me faz perecer

Esta é a vida que eu fiz
Mas não é a vida que eu quis
Agora só falta dizer
O que fazer?

Ao infinito e além
nascer,viver e morrer...
Essa é a vida que eu fiz
Mas não é a vida que eu quis
Meu bem!

Rita Minuncio

sábado, 19 de setembro de 2009

ADOLESCENTES DO SÉCULO XXI

Era com muita ansiedade que esperávamos o século XXI.
Quanta tecnologia nos alcançou e nós não tinhamos idéia de que seria tão rápido.
Aliás, nós não tinhamos idéia alguma sobre como seria o futuro,exceto pelos filmes de ficção científica que assistiamos na tv, vez ou outra no cinema.
Sonho ou realidade?
Uma realidade que assusta. Tanta tecnologia acompanhada de muita incompetência e animalismo por parte dos jovens de hoje.
As gerações passadas prepararam um futuro majestoso para as gerações futuras.
Basta fazer uma visita ao museu de sua cidade.
Talvez não precise ir tão longe. Folheie o álbum de família.
Tecnologia a parte, lamento que o homem não tenha evoluido enquanto ser humano.
Me envergonho dessa juventude que caminha aos passos, não de formigas, mas aos passos largos e gigantescos de dinossauros da era pré-histórica.Estão abalando tanto as estruturas da nossa sociedade, que nos levou ao Parque dos dinossauros.Aqueles mesmos que nós assistíamos na tv nos anos 90, século XX,vide Jurassic Park.

Irracionais.

O que difere a geração do século XX da atual, é o comportamento.
Só não entendo onde foi que o homem errou, quando emergiu das cavernas para edíficios e esqueceu de fazer download de caráter.

A palavra é CARÁTER.

O caráter no Brasil ou carácter em Portugal, em psicologia é o termo que designa o aspecto da personalidade responsável pela forma habitual e constante de agir peculiar a cada indivíduo; esta qualidade, é inerente somente à uma pessoa, pois é o conjunto dos traços particulares, o modo de ser desta; sua índole, sua natureza e temperamento. O conjunto das qualidades, boas ou más, de um indivíduo lhe determinam a conduta e a concepção moral; seu gênio, humor, temperamento, este, sendo resultado de progressiva adaptação constitucional do sujeito às condições ambientais, familiares, pedagógicas e sociais.

Caráter é a soma de hábitos, virtudes e vícios, é a imagem interior de uma pessoa.

Caráter, em sua definição mais simples, resume-se em índole ou firmeza de vontade.Definição Wikipédia.

Bom ou mau caráter?

CORRIJA UM SÁBIO E ELE TE RETORNARÁ.

Rita Minuncio

PESQUISE TUDO NUM CLIQUE

Acaso

Passar a tarde
plantando flores
sem dissabores

Lá vai Sofia
tarde do dia
na melodia
colhendo cores

Iluminando todo cenário
num desarranjo
num pouco caso
e não me procura,
em hora alguma
tão solta
leva o meu abraço

Cantando acena
partindo inventa
um novo céu
no meu espaço

De volta leva
meu coração
totalmente perdido
num descompasso

E eu vou ali
e jamais volto
pois de Sofia
eu sou escravo

Do seu amor
Do seu calor
Do seu acaso

Rita Minuncio


PROVERBIANDO

Passei a manhã, depois que voltei da reposição de aula, tentando encontrar a verdade sobre o provérbio que citei como sendo chinês, no texto "AS COISAS QUE A GENTE FALA".

Encontrei várias versões para o provérbio:

Há três coisas que nunca mais voltam atrás:a flecha lançada, a palavra pronunciada e oportunidade perdida.(WIKIPÉDIA)

Há quatro coisas que não voltam atrás: a pedra atirada, a palavra dita, a ocasião perdida e o tempo passado.

Dúvidas...

Este é um provérbio chinês ou um provérbio de Salomão?

Li todo o livro de Provérbios, do capítulo 1 ao 31 e não encontrei estas sábias palavras.

Há alguns versículos parecidos, como os que se encontram no capítulo 31.

Aconselho a consultarem a www.bíbliaonline.com.br

Muito interessante também o artigo de HO YEH CHIA, sobre Provérbios chineses e valores Confuncianos.Vide www.twitter.com/ritacassiam


UM TRECHO DO ARTIGO DE HO YEH CHIA

E por fim, para agradecer a presença de todos que estão aqui reunidos, quero citar dois provérbios que mostram o valor que os chineses dão aos encontros humanos:

十年修得同船渡, 百年修得共枕眠

“É preciso ter cultivado durante dez anos para que as pessoas possam atravessar [um rio, um lago, um oceano] no mesmo barco; e é preciso ter cultivado por cem anos para que duas pessoas possam se tornar marido e mulher”. Acreditamos que é preciso ter cultivado, de alguma forma, em algum tempo e espaço, para que o encontro se realize. Assim, todos os encontros tomam um sentido maior do que meras coincidências, e, como conseqüência, somos gratos a todos que cruzam nossas vidas, ainda que seja só para atravessar o rio juntos.

Que os provérbios sejam para:

2 Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem, as palavras da prudência.
3 Para se receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a eqüidade;
4 Para dar aos simples, prudência, e aos moços, conhecimento e bom siso;
5 O sábio ouvirá e crescerá em conhecimento, e o entendido adquirirá sábios conselhos;
6 Para entender os provérbios e sua interpretação; as palavras dos sábios e as suas proposições

Provérbios1 Salomão, filho de Davi, Rei de Israel

PROVÉRBIOS SÃO PALAVRAS DE SABEDORIA PARA FAZER PENSAR, REFLETIR, ANALISAR, COMPARAR, SILENCIAR, ILUMINAR, COMPREENDER, CONSERVAR, ANIMAR,
ELEVAR,DISCERNIR, ALIVIAR, ACALMAR, CONDUZIR, APRENDER, OBSERVAR ETC

NÃO HÁ QUE SER FORTE.HÁ QUE SER FLEXÍVEL.(PROVÉRBIO CHINÊS)

Rita Minuncio

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

E o filme na sala de aula?

1ª OPÇÃO - W-ALLE

Minha primeira atitude foi reservar a tv, uma de 20" para uma sessão pipoca sem pipocas, mas não menos interessante.

O filme escolhido, eu assisti primeiro sozinha e percebi no seu enredo uma riqueza de conteúdos, para se trabalhar interdisciplinarmente: educação ambiental;artes;ética;história;cidadania.

Foi uma ótima escolha, pois no fim da sessão pipoca, os alunos aplaudiram o filme. Cena que eu não presenciei jamais em 23 anos de profissão.

O filme W-alle,nos remete ao futuro, quando o planeta Terra se encontra desabitado e sem nenhuma vida. Apenas um robôzinho a andar pelas ruas de Nova York, movido por energia solar e a compactar sucatas.

E estamos de volta ao espaço, dessa vez levados por W-alle a visitar os últimos terráqueos, habitantes de uma grande nave, aguardando o retorno à Terra, após a confirmação de vida no planeta.

Como informação adicional: SPACEPORT AMERICA - porto espacial americano,
a ser inaugurado em 2011, no deserto do estado americano de Novo México.

2ªOPÇÃO - BOLT, O SUPERCÃO

Um filme que envolve aventura, ficção e realidade na ficção.Uma história de um cão que é astro de Hollywood e que acredita nos seus poderes para salvar uma garota(Penny).

Essa mistura de realidade e ficção na ficção, desafia as crianças e coloca as emoções à tona, com suspiros de alegria, entusiasmo e até de desilusão quando descobrem que Bolt não tem superpoderes.

Os personagens que surgem a seguir, a gata, Mittens e o porquinho-da-índia,Rino, são fiéis amigos para ajudá-lo a reencontrar Penny, e isso nos mostra o valor de uma amizade verdadeira.

Durante a viagem de volta aos estúdios, Bolt vai se autoconhecendo e descobrindo que é um cão normal. Essa descoberta acontece justamente com a ajuda da gata, que o ensina a ser cão de verdade.

Uma história emocionante do começo ao fim.

Objetivos

Estratégia de compreensão leitora estruturada em atividades como filme, livro, são excelentes momentos de aprendizado.

Sociabilidade e socialização - aprendendo a convivência em grupo e a externar suas emoções e lidar com as suas frustrações.

A FICHA DO FILME

1- TÍTULO
2- PERSONAGENS
3- ESPAÇO
4- CENAS: PRINCIPAIS/QUE MAIS GOSTOU/ DE FICÇÃO/DE FALSA REALIDADE ETC
5- PERGUNTAS SOBRE O FILME- conhecimento explícito ou implícito, inferência
6- RESENHA: um resumo do filme
7- ILUSTRAÇÃO
8- NOTA DO FILME

RITA MINUNCIO

AS COISAS QUE A GENTE FALA - Ruth Rocha




É um livro de literatura infantil, que pode ser lido no ensino fundamental, independente da série ou ano, pois sua leitura tem um formato que encanta dos pequeninos do 1ºano até as crianças do 5º, devendo se estender até os maiores devido ao seu conteúdo ético, sobre verdades e mentiras.
Conta a história de uma menina de nome Gabriela que ao quebrar um vaso de de ouro e laquê de sua mãe,conquistado em um concurso de crochê, coloca a culpa em seu vizinho, o pobre do Filisteu.E de boca em boca,ou digo,de orelha em orelha, se espalha pela cidade a travessura do Filisteu.
Filisteu recebe castigo de seu pai, por algo que não cometeu. E Gabriela percebe,na sua inocência de menina, o poder das PALAVRAS e o que elas provocam uma vez dita.

PARA REFLEXÃO

Vale lembrar, o tão conhecido provérbio chinês "Há quatro coisas que não voltam para trás: a pedra atirada, a palavra dita,a ocasião perdida e o tempo passado".

Porém, Gabriela reflete sobre suas atitudes e volta atrás.
Com uma sacola tenta recolher todas as mentiras ditas.Impossível! Elas voam como borboletas. E quando se sente apavorada, com a sua trapalhada, senta e bota a boca no mundo e grita com toda força: FOI MENTIRA! FOI MENTIRA!

Uma chuva cai sobre Gabriela, são as palavras que se juntaram e formaram uma nuvem de perdão que lava todas as mentiras.

RODA DE CONVERSA

mentiras e verdades:

o que devemos calar? o que devemos falar?

DINÂMICA

telefone sem fio

E uma boa aula!

Rita Minuncio

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LOGOSOFIZAR


Logo
Penso.
Eu, Sofia!
E desse pensamento,
Poesia.
Silêncio,
Meditação,
Introspecção,
Energia.
Universo em transposição.
Onde vai?
Não sei não.
E surge outro caminho
Outra ciência
Logosofia!
Quem diria...
Eu, Sofia, logosofiarei!

Rita Minuncio 18/09/2009 - COMUNIDADE FERNANDO PESSOA- FORUM- QUEM SE ARRISCA A ESCREVER UM POEMA?

Ainda e sempre _ ALBERT EINSTEIN

Ler sobre Albert Einstein para as crianças foi mais que uma grande idéia, foi navegar pelo universo, tão pouco conhecido nosso e tão grandemente desvendado por ele. E fico a imaginar, quantos mistérios há ainda a serem desvendados nesse imenso cosmos que paira ao nosso redor, ou que nós pairamos nele.

TEORIA DA RELATIVIDADE
Foi em 1919,que os cientistas comprovaram a veracidade das teorias de Albert Einstein, em uma expedição feita a África e ao Brasil, confirmando a genialidade deste iluminado pensador.Tudo para verificar uma eclipse e a luz das estrelas(encurvamento) em relação ao Sol.

O livro "O professor Cósmico" envolve os alunos,pois coloca o personagem em uma sala de aula com um trabalho de pesquisa a ser apresentado. Eddie não teve dúvidas. Faria um trabalho sobre o universo e não escolheu melhor professor do que Albert Einstein. Por sorte dele, os personagens, podem viajar, criar, existir, desaparecer a qualquer momento em que o autor determinar. E Andrew Donkin, foi bem legal, quando permitiu que Albert Einstein, fizesse parte deste cenário e lhe desse todas as dicas para que o trabalho fosse coroado de bom êxito.

Mas, não foi só o universo que Albert Einstein, ensina a Eddie e a todos nós leitores.No decorrer da leitura, nos apaixonamos por ele. Aprendemos também a displicência e humor casual da figura de Einstein, completamente despojado de valores mundanos.

Seu modo de ver a vida, observador, pensador. Sua curiosidade aguçada e perspicaz para o bem da humanidade o fez merecedor do Prêmio Nobel de Física, em 1921.

No final do livro, ainda contamos com uma linha do tempo, sobre a vida de Einstein. Isso nos sugere,que a aula não terminou. Está apenas começando, pois tudo é relativo.

Tudo é relativo ao que se propôe. Tudo é relativo ao que se busca. Só o conhecimento convence.

Outros livros da série Mestres das Ciências, "O ELEMENTO MISTERIOSO" - Uma história sobre Marie Curie ( uma cientista incomum para a sua época: era mulher) e AS CORES DA LUZ - Uma história sobre Isaac Newton.

LITERATURA SOBRE ALBERT EINSTEIN- SUGESTÕES

1- ALBERT EINSTEIN E SEU UNIVERSO INFLÁVEL
2- A EVOLUÇÃO DA FÍSICA
3- A TEORIA DA RELATIVIDADE ESPECIAL E GERAL
4- COMO VEJO O MUNDO
5- NOTAS AUTOBIOGRÁFICAS- ALBERT EINSTEIN
6- ALBERT EINSTEIN - COL. MEU NOME É...
7- "SÚTIL É O SENHOR..."- A CIÊNCIA E A VIDA DE ALBERT EINSTEIN
8- A ESTRATÉGIA DA GENIALIDADE - VOL 2 ALBERT EINSTEIN
9- ALBERT EINSTEIN - ESCRITOS DA MATURIDADE
10- QUEM FOI? ALBERT EINSTEIN

RITA MINUNCIO

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Procura-se um inventor

Ainda não inventaram:


um gerador de idéias

um formador de pensamentos

um captador de sentimentos

um produtor de movimentos

um domador de ira

um semáforo de bom senso

um registrador de tempo com ida e volta

um lançador de sorrisos

um jato de felicidade

um extintor de medo

um detetizador de preconceitos

um exterminador de violência

um medidor de desejos

Já inventado:o homem e a sua inteligência

com o poder de modificar a sua própria natureza,

consequentemente o mundo ao seu redor.

Rita Minuncio

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Além da sala de aula - ALBERT EINSTEIN

Hoje consegui despertar em meus alunos, um conhecimento além da sala de aula.
Como isso aconteceu? Simples, tão simples como abrir uma janela. E eu abri várias.

Primeiro escolhi um bom livro, para fazer uma leitura de fruição. Para quem não sabe, leitura de fruição é aquela em que o professor lê para seus alunos pelo simples prazer da leitura, envolvendo seus alunos num clima gostoso de aventura e saber, pelo misterioso mundo da imaginação. Já li este ano, dois livros de Maria José Dupré, A ilha perdida e A mina de ouro. Eles adoraram.
É muito importante a escolha do livro que se vai ler, ou mesmo do texto. Sempre procuro fazer uma leitura em primeiro lugar que seja adequada a faixa etária dos meus alunos e que desperte a curiosidade, tanto quanto ensina e que eu aprenda também. Me considero aluna, as vezes.

Encontrei, bisbilhotando as prateleiras da biblioteca da escola, um livro com o título "O professor Cósmico" , uma história de Albert Einstein. E foi assim que tudo começou.

Noções de teoria de relatividade no 5ºano de forma tão casual, e estava eu ensinando física.
Uma outra linha, falando de Isaac Newton, noutra, de bom senso, e como Einstein se vestia. Sua preocupação com o tempo e suas tristezas pelo mau uso de suas idéias( a bomba atômica).

A sua paixão por matemática e seu modo simples de viver.

Li apenas dois capítulos, porque a exemplo de Albert Einstein, resolvi deixá-los pensar um pouco sobre o assunto.

Só sei que terminamos a leitura em completa euforia. De repente, e isso é relativo ao que o professor propõe, todos queriam saber como surgiu isso, aquilo, quem inventou, quem fez, como fez e porque fez.

Eu, sutilmente disse:

"Não sei tudo. E quando não sei, eu pesquiso. Por que vocês não fazem o mesmo? Ao invés de navegar apenas para jogar ( jogos) e jogar conversa fora, pesquisem. Estão estudando além da sala de aula, e isto é um hábito saudável e enriquecedor"

Einstein pensava tanto que perdia o caminho de casa. Mas suas idéias revolucionaram o mundo.
E eu ainda sei tão pouco!

Amanhã, continuarei com eles a leitura, pois não quero saber antes o final e assim poder sentir a mesma emoção que meus alunos sentem com a descoberta do fantástico mundo da leitura de fruição.
Rita Minuncio

Aproveitando o ensejo

Só para você refletir:

Que tipo de download você está fazendo para a sua vida, hoje?

Positivos ou negativos.

Escreva-os em um papel e veja que importância você está dando a eles em sua vida.

Sócrates era um perguntador. Albert Einstein tinha idéias. E você, faz apenas cópias?

Cultive a sua personalidade. Seja um autentivo VOCÊ MESMO!Pois quem te fez, jogou a forma fora. Vide digitais.

A trajetória da violência - família, escola, mundo

Quando nos referimos ao termo violência, pensamos em uma agressão física, algo que gere um dano aparente e que nos salte aos olhos.
E assim, basta ligarmos a nossa TV nos noticiários sejam locais, ou nacionais e nos deparamos com uma vitrine de terror bem colorida aos nossos olhos e em alto e bom som.
Mas, a violência que quero trazer a tona é aquela que está calada, não manifestada, que age silenciosamente e que tem um fim não menos agressivo e doloroso.
Nasce basicamente, impulsionada por pequenos gestos, sob um pequeno teto, chamado lar. Porquê são nas relações familiares que surgem todo conflito gerador de violência.
Nos acostumamos a nos relacionarmos mal. Mal nos damos bom-dia, ou boa-tarde. Usamos pouco os pronomes de tratamento. Esquecemos as palavras mágicas, detentoras de tanto poder. Cordialidade pode ser confundida com tolice, coisa de bobos, ou falta de personalidade.
Neste mercado de tantas ofertas de destratamento pessoal, compramos modelos errados e banalizamos os bons exemplos.

Mas, se é falta de personalidade ser amável, como se explica tantas cópias humanas sendo reproduzidas nas ruas, despersonalizadas de si mesmo e de sua autenticidade?
O ser humano adora um download. Isso é fato!

Por que ser cordial, honesto, cumpridor de deveres não ganha tantos adeptos?
Por que a banalidade consegue atingir as massas tão rapidamente?
Por que o ser humano não quer mais fazer uso do seu poder de escolha e decidir entre o bem e o mal, o que é bom para si mesmo?
Por que é tão fácil fazer parte da corrida dos ratos?


Volto a questão familiar. A família e sua função na sociedade. E pergunto:
O que é ser pai? O que é ser mãe? Alguém esqueceu de ler o manual.

E a violência segue de forma retundante, em situações de abandono, quando a despreocupação dos pais em relação aos filhos está oculta em diversas situações, como, o deixar de ir a uma reunião escolar, e ouvir daquele(a) que passa as vezes o maior tempo do dia com os seus filhos, um pouco do seu comportamento. Uma olhadela no caderno do filho, buscando sinais de como foi o seu dia. Uma busca nos seus materias escolares muitas vezes denuncia.Me preocupo com o abandono gerador de violência. Silenciosamente, ao Deus dará, muitas crianças seguem nesta grande roda da vida, por instinto, por desprezo, por piedade, como aviões sem asas, fogueiras sem brasas, simplesmente vivendo cópias de pessoas despersonalizadas em caminhos tortos, por falta de atitudes mínimas familiares. Pequenos gestos de amor, curando grandes feridas, matando pequenos monstros , gerenciando hábitos sadios.
Violência não tem trajetória, onde o amor impera!

Rita Minuncio

sábado, 12 de setembro de 2009

Psicopedagogia, por um jeito diferente de educar

Quero falar de uma coisa
adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
é o nome certo desse amor
Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora a cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê flor e fruto

Coração de estudante
E há que se cuidar da vida
E há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, plantas e sentimentos
Folhas, coração, juventude e fé.

Quero falar de uma coisa, uma nova profissão (em vias de regulamentação) e tão necessária nos dias de hoje. Só quem já esteve em uma sala de aula, sabe de sua real importância.
O professor tem em suas mãos poucas ferramentas, maioria das vezes giz e lousa. Uma sala cheia, crianças anciosas, umas para aprender, outras preocupadas com o que deixaram em casa, se é que vieram de uma casa. Então, são histórias e histórias dentro de um único espaço, muitas vezes configurado para que ela não fale, não critique, não expanda os seus sentimentos, suas ações, suas emoções. Ser criança é tão difícil quanto ser um adulto. Cada fase é uma fase. E se uma depende da outra, como ser bom adulto se não se foi uma criança feliz?
E a psicopedagogia, caminha por onde? Deve estar ali do lado amparando a criança. Um socorro presente, em tempo real.
Como uma planta que brota, e que sabe quem vai colher os seus frutos, eis a Psicopedagogia, aguardando um terreno para se desenvolver.
Uma sala de aula deve ser um espaço renovado, onde a esperança se encontre no olhar de uma criança que dá um sorriso de satisfação quando entende e compreende que a tabuada não é uma mera repetição de números, e entenda a sua função na matemática, como sendo repetidas somas de uma quantidade, engajada em um número. Ou quando ela resolve assistir ao jornal telenoticiado, porquê faz parte do mundo e não quer ser um ser alienado.
Mas o que diferencia a Psicopedagogia, é o olhar. O que acrescenta a Psicopedagogia é a ação. O que transforma é a atitude do professor em sala de aula. Pensar nas diversas situações pelas quais um aluno não aprende e tentar encontrar um diagnóstico para a dificuldade de aprendizagem e a partir desse diagnóstico fazer os possíveis encaminhamentos, faz do Psicopedagogo um pai amoroso que cuida do bem-estar do seu filho.
E há que se cuidar do broto, pra que a vida nos dê flor e fruto.
E o coração de estudante? Qual professor ainda não o tem dentro do peito? O professor atual é um pesquisador, incansável que deve possuir ferramentas em tempo real e fazer-se acreditado pelo aluno. Nosso aluno precisa de informação em tempo real. Informação sadia para não ser lançado como flecha sem volta em um mundo onde a facilidade de obtenção de informações negativas para seu desenvolvimento são tantas ou mais que as positivas.
E há que se cuidar da vida, há que se cuidar do mundo, para que os sonhos não se espalhem pelos caminhos.
Vejo a sala de aula como um grande espaço, onde os Psicopedagogos e são muitos no Brasil, encontram as portas fechadas, sem ter uma oportunidade de fazer algo concreto pela educação.
Quem sabe dia, um abra-te-Sésamo surgirá como uma luz nesta caverna tão escura chamada sala de aula. Que não seja tarde para os milhões de brasileirinhos tão necessitados de um Sol maior em suas vidas!

Rita de Cássia Minuncio, Professora do Ensino Fundamental, Ciclo I, Pedagoga especialista em Psicopedagogia Clinico Institucional.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Se há alguma novidade


Novidade é o mesmo Sol

fazendo um novo dia

todo dia

e cada dia

desigual

em cada dia o seu bem

o seu mal

um dia precedendo ao outro

que velho fica

a cada nascer de outro Sol

do mesmo Sol

no novo dia

Utopia!