quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Música clássica

Um excelente momento para se trabalhar os sentidos, principalmente o auditivo.
Viajar na sinfonia da música orquestrada harmonizando cada molécula do nosso corpo. E em paz, desacelerarmos dessa corrida maluca que a vida nos impõe.
Podermos entender que em determinada situação necessitamos de determinado sentido enquanto que em outras necessitamos de outros. Essa percepção, nos leva ao autoconhecimento.
Quando lemos um texto que sentidos estão sendo aguçados? Se for leitura oral, ou silenciosa, a visão deve estar apurada. E se for uma resolução de algum desafio matemático, a fala deveria ceder lugar a concentração, pois que a fala interrompe o pensamento.
O perceber o mundo e interagir com ele, usando todas as formas de inteligência traduz-se em um desenvolvimento saudável.
Quando Howard Gardner (1985), identificou a Teoria das inteligências múltiplas, nos proporcionou um legado capaz de classificar o ser humano inteligente com habilidades em alguma área de atuação.
Gardner identificou as inteligências lingúística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal.
Estudar cada uma dessas inteligências capacita o professor a perceber em qual área de atuação, seu aluno se desenvolverá com facilidade e em quais ele terá maior necessidade de ajuda para que seu desenvolvimento seja pleno.
É preciso oferecer antes que limitar, um conteúdo apto a cada diferença, para que em algum momento, o aluno se sinta capaz de produzir. Neste momento, em que sua autoestima está elevada, é possível criar um ambiente de aprendizagem.
A percepção dos sentidos e o diagnóstico de habilidades transforma o viver do educando e faz do educador, um profissional de sucesso.

" O essencial é invisível aos olhos!"

E me lembrei do caso do mendigo, nas ruas de Paris.
Com uma plaquinha escrita: sou cego. Nada conseguia. Seu chapéu estava vazio. Até que uma boa alma passou por ali e mudou o que estava escrito na plaquinha por " É PRIMAVERA EM PARIS, E EU NÃO POSSO VER".
De repente, seu chapéu estava cheio, pois todos que por ali passavam, puderam sentir o que é estar sem visão, num dia tão lindo em Paris.

Que possamos mudar nossos conceitos, reavaliar nossas metas, sentir o que é necessário aprender e como aprender. E ensinar como quem sente e como quem aprende usando todas as capacidades nos dada por Deus, em toda a sua plenitude.

Um beijo no seu coração! Sempre! Se puderes sentir...

Rita Minuncio

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