sábado, 27 de junho de 2009

A voz - Capítulo 8 - Rita Minuncio

Simplesmente uma voz
A que não disse
A que se calou
Tão somente, ela

Ouvindo tua voz
quase melosa
quase dengosa
no entanto forte, estrondosa
como cachoeira
caindo em pedras
Tua voz vai até os recônditos
cantinhos da alma
Nos poemas de Florbela
Espanca
Espera.
Acalenta
e dorme.
Tua voz é melodia
que ao fim do dia
aquece
acalma
incorpora
inodora
com cheiro de pura primavera.
É doce ouvir tua voz
nos doces versos de Florbela,
canta e encanta a poesia.

***

Alberto vai decidido a dizer tudo.
Ele a ama perdidamente.
Vence a poesia!

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